Autor: Marllon Zonta
ISBN: B00X01BBJU
Ano: 2015
Editora: texto publicado de forma independente
Disponível para compra: https://www.amazon.com.br/product/dp/B00X01BBJU/
Informações adicionais:
Número de páginas: 10
Sinopse:
Bem, quem nunca acordou num lugar sem saber direito onde está, ou até mesmo o que aconteceu na noite anterior?
Essa confusão mental muito comum a todos nós, também acontece com um dos personagens. Nesse estado de sonho/realidade convidamos a todos a tirar suas próprias conclusões sobre o que realmente aconteceu numa bela casa de uma família tradicional onde nem tudo parece ser tão belo quanto se vê.
Nota:
Resenha:
Primeiro conto que leio do autor Marllon Zonta e que faz parte da coleção "Contos da Colina", que na Amazon conta com mais dois títulos (mas que não estão até, o momento, na minha grande lista de mais de 500 e-books por ler).
Na trama, um homem acorda em uma cama, em local que a princípio desconhece. Ao seu redor há um monte de objetos destruídos, mostrando que claramente houve algum tipo de luta no cômodo. Logo ao despertar, ele sente uma forte dor em sua perna e chama por ajuda, porem ninguém vem socorrê-lo. Temeroso, ele consegue se levantar com esforço e passa a vagar em uma residência na qual a porta que leva a rua está bem trancada (com cadeados, inclusive).
Pela casa, ele vê que outros cômodos se encontram em similar aspecto de destruição, enquanto outros permanecem intocados. Ao ouvir uma voz, ele se vê forçado a subir as escadas (com certa dificuldade por conta da dor na perna) e descobrir o que se passa no andar superior da casa.
O conto tem todo aquele ar inicial de terror psicológico e é interessante ver aquela que parecia a "vítima" no primeiro momento se tornar o "algoz" (isso em mais de uma ocasião). Porém, o autor deveria ter dado uma pesquisada maior sobre como certas doenças funcionam, já que psicopatia e bipolaridade não são a mesma coisa. Aliás, elas são bem opostas!
Um bipolar age de maneira controversa de um momento ao outro e pode "se esquecer" de alguns fatos que ocorreram enquanto ele estava em período de "mania" (que é o nome dado ao pico de manifestação da doença), mas isso não o torna um assassino. Na verdade, bipolares são mais nocivos a si mesmos e tendem mais a colocar a própria vida em risco do que a de terceiros. Tudo o que o personagem demonstra na maior parte do tempo se encaixa perfeitamente em bipolaridade, mas ele é descrito como "psicopata" e um ou dois pontos de psicopatia são descritos (mas são narrados por terceiros).
Em resumo, a ideia do texto e até a execução são boas, mas careceu um pouquinho mais de cuidado na hora de se tratar da "doença" que seria o principal motivo da trama. Lembrando que pesquisar é algo que toma até mais tempo do que a escrita em si, mas é algo muito necessário para um escritor. Pois, cá entre nós, foi-se o tempo que as editoras publicavam qualquer coisa sem respaldo, então tomar o risco de servir de "exemplo do errado" nenhuma delas quer.
Na trama, um homem acorda em uma cama, em local que a princípio desconhece. Ao seu redor há um monte de objetos destruídos, mostrando que claramente houve algum tipo de luta no cômodo. Logo ao despertar, ele sente uma forte dor em sua perna e chama por ajuda, porem ninguém vem socorrê-lo. Temeroso, ele consegue se levantar com esforço e passa a vagar em uma residência na qual a porta que leva a rua está bem trancada (com cadeados, inclusive).
Pela casa, ele vê que outros cômodos se encontram em similar aspecto de destruição, enquanto outros permanecem intocados. Ao ouvir uma voz, ele se vê forçado a subir as escadas (com certa dificuldade por conta da dor na perna) e descobrir o que se passa no andar superior da casa.
O conto tem todo aquele ar inicial de terror psicológico e é interessante ver aquela que parecia a "vítima" no primeiro momento se tornar o "algoz" (isso em mais de uma ocasião). Porém, o autor deveria ter dado uma pesquisada maior sobre como certas doenças funcionam, já que psicopatia e bipolaridade não são a mesma coisa. Aliás, elas são bem opostas!
Um bipolar age de maneira controversa de um momento ao outro e pode "se esquecer" de alguns fatos que ocorreram enquanto ele estava em período de "mania" (que é o nome dado ao pico de manifestação da doença), mas isso não o torna um assassino. Na verdade, bipolares são mais nocivos a si mesmos e tendem mais a colocar a própria vida em risco do que a de terceiros. Tudo o que o personagem demonstra na maior parte do tempo se encaixa perfeitamente em bipolaridade, mas ele é descrito como "psicopata" e um ou dois pontos de psicopatia são descritos (mas são narrados por terceiros).
Em resumo, a ideia do texto e até a execução são boas, mas careceu um pouquinho mais de cuidado na hora de se tratar da "doença" que seria o principal motivo da trama. Lembrando que pesquisar é algo que toma até mais tempo do que a escrita em si, mas é algo muito necessário para um escritor. Pois, cá entre nós, foi-se o tempo que as editoras publicavam qualquer coisa sem respaldo, então tomar o risco de servir de "exemplo do errado" nenhuma delas quer.
Boa tarde Ana, achei seu blog e vim ler a resenha que fez sobre o conto. Realmente dei uma pecada em confundir ambos, mas como foi meu primeiro conto e eu estava eufórico em lançar, acabei me perdoando por isso. Os outros contos que são da mesma série já não possuem tantos erros e houveram mais pesquisas, tenho mais alguns para lançar ainda. Obrigado por ter lido e pela crítica construtiva que pôs em seu blog.
ResponderExcluirOlá Marllon!O meu intuito é sempre ajudar e fico muito feliz de ter gostado da minha critica construtiva, pois ela foi para isso mesmo, para apontar as falhas, mas mostrar o que foi bom também. Confesso que tenho mais um conto seu para ler e em breve farei isso, ok? Assim que possível posto a resenha aqui também. Muito obrigada pela visita e pelo comentário. :D
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