Livro: "Agatha Christie - Mistérios dos Anos 50" de Agatha Christie (Parte 1 de 4): "Aventura em Bagdá"

Título: Agatha Christie - Mistérios dos Anos 50
- Aventura em Bagdá
- Um Destino Ignorado
- Punição Para a Inocência
- O Cavalo Amarelo
Título Original: Agatha Christie - 1950s Omnibus
- They Came to Baghdad
- Destination Unknown
- Ordeal Innocence
- The Pale Horse

Autora: Agatha Christie
Tradutores: Petrucia Finkler (Aventura em Bagdá), Bruno Alexander (Um Destino Ignorado), Pedro Gonzaga (Punição Para a Inocência) e Rogério Bettoni (O Cavalo Amarelo)


Editora: L&PM Editores
Ano de publicação: 2014 (2ª edição)
ISBN: 978.85.254.2945-2
Gênero: Investigação, Crime, Romance Policial, Ficção

Informações adicionais:
Número de páginas: 696
Tipo de diagramação: simples, letras com serifas, títulos de capítulos em detalhes simples. Capítulos seguintes começam na mesma página em que o outro termina, salvo espaços muito pequenos.
Cor das páginas: brancas
Fonte: agradável para a leitura e tamanho satisfatório


AVISO:
Antes de começar, deixe-me avisar que essa resenha será parcelada em partes, sendo cada uma delas reservada para falar de uma única estória do livro, ok? Assim posso comentar mais sobre o que se passa e não fazer uma resenha tão enxuta ao final. Não há prazo para a publicação das demais resenhas, pois vou fazê-las na medida que terminá-las de ler, antes de iniciar a leitura da seguinte.


Aventura em Bagdá:


Nota:


Resenha:

Confesso que tinha milhões de expectativas por "Uma Aventura em Bagdá", mas que ele não me agradou muito. A tradução para essa linda coletânea da L&PM Editores foi feita por Petrucia Finkler. O livro segue a mesma linha dos anteriores, com uma diagramação sutil e eficaz, sem muitos enfeites por conta da quantidade gigantesca de páginas.

Há quatro tramas neste mesmo livro (como na edição dos anos 40) e as folhas são brancas com fontes serifadas em tamanho satisfatório. No ponto em que um capítulo termina, o seguinte começa com um título em negrito, tudo para economizar um pouquinho de espaço (pois se assim ele já é pesado, imagina pulando pra página seguinte aumentando um monte de páginas, hein?)

A capa segue o mesmo estilo da anterior (muito bonita, por sinal) e esta coleção fica simplesmente linda na estante (vamos ser honestos), mas a trama que abre este livro não me pegou não. Acho que foi a piorzinha que li da autora até agora, o que é uma grande pena, mas eu sabia que essa hora chegaria e eu encontraria alguma rama que deixaria a desejar, né? Vamos e convenhamos, levou bastante tempo, vai? :D

A jovem Victoria Jones é uma estenodatilografa (mas o que é isso? Você deve estar se perguntando, não? E deixa que eu explico: estenodatilografa é uma datilografa - que escreve na máquina de escrever com agilidade e pericia - e estenografa - que sabe escrever com muita rapidez, abreviando se necessário e conseguindo escrever na mesma velocidade em que se fala)...em teoria. Pois Victoria não é uma boa no que faz, já que escreve errado e se perde com frequência. Para ficar mais fácil de entender, ela em tese seria uma "secretária" em dias atuais.

Ela consegue a façanha de ser mandada embora novamente e a moça da agência de empregos não tem muitas expectativas sobre ela arrumar um novo emprego logo, já que não faz muito tempo que ela foi mandada embora antes. Ela até dá uma desculpa de que foi assediada e por isso se demitiu (isso pelo menos seria uma desculpa bem plausível atualmente, vai. Agatha previa o futuro!), o que deixa a moça chocada.

Sem saber o que fazer, ela acaba sentando-se em um jardim para comer e um mocinho para ao seu lado. Seu nome é Edward e quando dá por si ela já está conversando abertamente com o rapaz. Encantador, ele consegue deixar Victoria louca por ele apenas com amenidades. Porém, não é no campo do romance que a vida de Victoria parece que tomará rumo, já que o rapaz esta a caminho de Bagdá para trabalhar para um professor como seu secretário particular.

Ele pede a moça se poderá tirar uma foto dela e promete não mais esquecê-la. E, pronto, é o que há para Victoria colocar na cabeça que precisa segui-lo a todo custo. Mesmo que ela não tenha como viajar, já que esta zerada, ela tenta desesperadamente na agência ser dama de companhia de alguém que vá para lá. Tudo o que ela precisa é chegar a Bagdá e encontrar Edward.

Mas, só ao chegar lá é que ela se dá conta de que não sabe nada sobre o rapaz (nem seu sobrenome), a não ser que ele trabalha em um local chamado "Ramo das Oliveiras". A língua local também é outro desafio que a garota tem que enfrentar,bem como a falta de dinheiro, já que a pessoa com a qual Victoria viajou a deixa em um hotel sem um tostão furado.

Há muitas reviravoltas no conto e novos personagens aparecem a todo momento. De todo fato, não é que a trama seja ruim, apenas foi a que menos gostei da autora. Já que ela passa a envolver espionagem e tudo parece levar um tempo muito longo para acontecer de fato (sim, porque chega a cansar a moça ficar se lamuriando o tempo todo pela falta de dinheiro e o como ela ficou sem fazer nada no hotel até que algo de fato comece a chamar a atenção dela).


Outros links desta obra:
- "Agatha Christie - Mistérios dos Anos 50" de Agatha Christie (Parte 1 de 4): "Aventura em Bagdá"
"Agatha Christie - Mistérios dos Anos 50" de Agatha Christie (Parte 2 de 4): "Um Destino Ignorado"
"Agatha Christie - Mistérios dos Anos 50" de Agatha Christie (Parte 3 de 4): "Punição Para a Inocência"
"Agatha Christie - Mistérios dos Anos 50" de Agatha Christie (Parte 4 de 4): "O Cavalo Amarelo"

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