E-book: "O Caçador de Fadas e As Faces do Mal (Livro IV)" de Marja

Título: O Caçador de Fadas e As Faces do Mal (O Caçador de Fadas - Livro IV)

Autora: Marja

Editora: autora independente


Informações adicionais:

Número de páginas: 462

Ano de publicação: 2014

ASIN: B00IZGK7FE

Disponível para a compra em: https://www.amazon.com.br/product/dp/B00IZGK7FE/ ou (o box com os quatro livros) http://www.amazon.com.br/dp/product/B01ANVIIQI

Sinopse:
Joan tinha em mente unicamente se esconder e ficar protegida, esperando que a buscassem. Apenas isso. Nada de lutar, fugir ou tentar encontrar uma saída. Apenas sentar e esperar. 
Frágil, sua saúde sempre foi precária e ela incapaz de se defender. 
Levada para o campo dos humanos, por ser de aparência normal, sem nenhuma característica que a distinguia dos humanos, Joan misturou-se perfeitamente a eles. Ao menos era isso que parecia, até ela abrir a boca e mostrar que é muito diferente de todos eles! 
Convivendo com os humanos, Joan se apaixona pelo Duque Mac William, Rowell, pai de três filhos, sendo um deles uma criatura mágica, mas ninguém sabe disso. Há muitos mistérios no ducado de Rowell, a começar pela morte da duquesa, anos atrás. 
Entre brigas furiosas com Matilde, a governanta do ducado, e amizade inestimável com o duque, Joan se vê caçada por Zoé, a única guardiã fêmea a possuir uma armadura. 
O dom de fada de Zoé revela e o dom de Joan esconde. Frágil diante da guardiã, a única alternativa de sobrevivência é manter-se entre os humanos. Isso até Zoé tomar o lugar da noiva do duque, e passar a caçar Joan dentro do forte! 
Tudo parece perdido, até que muitos segredos vêm a tona e um deles, é que a intenção de Lucius ao acusar Eleonora de assassinato do rei, era muito maior do que livrar-se de um incomodo, e sim, tornar o reino frágil. Sem rei, sem os quatro mais importantes guardiões, com Conselheiros comprados por ouro e poder, Lucius tramava uma tomada de poder, junto a um parceiro. Um cúmplice humano! 
Mulheres lagarto, Tubã, humanos, fadas desgarradas, coelhos e muita confusão. Luta entre guardiões. É isso que trás o clímax da trama. 
Os guardiões lutam por seu reino, as fadas lutam por suas vidas e no final, um grande final feliz! 

Nota:


Resenha:

Chegando ao livro que fecha a saga, o último desta quatro livros que contam as sagas das fadas Eleonora, Driana, Alma e Joan. Como vocês já viram nas resenhas anteriores, cada um dos livros é destinado para o desenrolar da trama de uma das fadas, após elas fugirem ao serem acusadas de assassinato/cumplicidade do Rei Isac.

Esse livro é destinado aos dois últimos personagens, a fada Joan (a maior parte da trama) e Tobias, irmão de coração das garotas e que já aprontou muitas coisas lá no primeiro livro da coleção.

Aliás, refrescando a memória, como as garotas, Tobias era um órfão e desconhece sua origem. Ele também vivia no Ministério do Rei, mas após o filho mais novo de Reina vir a óbito, o marido a permitiu que adotasse um órfão para tentar "apaziguar o coração dela".

É fato que a preferencia de Reina era pela adoção de Eleonora, mas como seu marido preferia que fosse um elfo (já que eles tem um outro filho, Egan, e temiam que uma fada na casa pudesse levar ele para o caminho errado - ah sim, culpa sempre da mulher.... voltando!) a própria fadinha loira pediu a Reina que adotasse Tobias.

Não que ele não seja grato, ele é e muito. Mas o elfo é encrenca pura e mesmo fora do Ministério, ele parece não ter conserto e não intenciona seguir os passos do irmão postiço. Mas a grande verdade é que por baixo dessa fachada despreocupada, há um sentimento de culpa nele. Tobias planeja pedir Eleonora em casamento, mas só o fará após ter certeza de que arrumou um guardião ou elfo de boa índole para cada uma das outras amigas da garota, ou seja, melhor coração impossível.

É ele quem fica responsável por levar a fada Joan para o campo dos humanos e seguir em frente para manter-se escondido em outro lugar, pois é perigoso que se mantenham por perto e sejam localizados pelos guardiões da "rainha louca Santha" (que "jaz" deposta, mas ninguém sabe pois sumiu e não obteve as conclusões dos acontecimentos ainda).

Sempre doente, a fadinha ruiva chega a partir nossos corações em milhões de pedaços quando corre atrás da carroça de Tobias após ele a deixar na Vila dos Humanos, que na verdade vem a ser o condado do Duque de Mac William, Rowell. O elfo chega a pensar em voltar atrás, mas ele sabe que tem que seguir em frente e isso o faz encontrar uma outra civilização e ser pego como escravo dela. Aliás, não como o tipo de escravo que você possa imaginar, já que a civilização só possui fêmeas e enfrenta um "probleminha de reprodução" que precisa de um auxilio.

Joan, perdida, acaba indo a uma aglomeração de garotas e sendo selecionada para trabalhar no forte. Era justamente lá que Tobias a tinha falado para que arrumasse um emprego, mas ninguém poderia pensar que justamente o acaso se encarregaria de fazer com que ela fosse admitida.

Embora protegida nos muros da fortaleza, Joan acaba chamando a atenção por seu modo de fala e pela inabilidade em entender ironias e linguagem figurada. A princípio, as pessoas acreditam que ela faça isso para provocar, já que a governanta do lugar, Matilde, se irrita com essa forma de falar de Joan. Mas, logo as pessoas começam a compreender que ela é assim mesmo e que de fato não fazer ideia de que seu modo de interpretar as coisas literalmente irrita a governanta.

As outras serviçais do forte, que a princípio tentam passar a perna na garota inocente, acabam se rendendo ao jeitinho meigo da fadinha e logo a tem em alta conta. Até mesmo o duque de Mac William, que atualmente se encontra inválido e preso a uma cama, sem nenhuma esperança de voltar a andar, acaba se afeiçoando pelo jeitinho sincero da fada.

Rowell, o duque, também tem sua cota de "esquisitice" na família. Pai de três crianças (Alice, Tommy e Marmon), ele ficou viúvo após o nascimento de seu último filho, mas a criança na verdade não é seu filho, pois Joan pode sentir que o garotinho tem sangue mágico e está se transformando em um homem-lagarto enquanto cresce. Sem saber como contar isso ao duque, Joan acaba se afeiçoando a criança e cuidando dela, já que a moça que deveria cuidar do pequeno o teme, e isso vai conquistando o acamado aos poucos.

E, para ser bem sincera, Joan tem certeza de que pode devolver a mobilidade das pernas do duque com um receita que ouviu Driana comentar no passado e tudo o que ela precisa é de uma chance deste duque, que não confia em magia, para tentar colocar seu plano em prática. Pois ela não esta nada satisfeita com a ideia dele de casa sua filha, ainda uma criança, mesmo sendo a mais velha, só para que alguém possa defender seu ducado em sua "ausência".

Não que Rowell seja filho único, na verdade ele tem Edward, seu irmão caçula que vive bêbado e no qual ninguém consegue entender a sua apatia e seu modo de viver, nem mesmo o duque. Mas isso é apenas mais um segredinho desta família humana que, pouco a pouco, conquista e é conquistada pela fadinha ruiva do Monte das Fadas.

Acho que a saga não poderia tem um livro final mais apaixonante do que este, pois é muito interessante ver a evolução de Joan, e quando ela reencontra suas amigas eu percebi que gostei mais da forma como Alma a viu agora do que Driana. Aliás, Driana, Driana, que decepção com a senhorita, hein? Porque faz uma coisa dessas?

O capítulo final, como nas obras anteriores, tem um salto no tempo e mostra a vida da fada e seu escolhido em algum ponto do futuro, foi a única parte que eu não gostei muito. Não sei, não gostei de certos acontecimentos com algumas personagens, mas essa sou eu sendo chata e tentando não dar com a língua nos dentes, ehehehhee.

Mas, vamos lá, as surpresas não param por aí e ainda há um capítulo bônus no final que vai bugar a sua mente e te fazer pensar "vish,será?".

Gostei muito e bateu aquela tristezinha agora que acabou, sabe? :(


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